Por que a UFRJ recusou R$ 300 milhões para reforma do Museu Nacional?
A oferta foi feita por Israel Klabin, ex-presidente do grupo Klabin, que havia conseguido convencer o Bando Mundial a financiar a reforma na época. "Destruído pelo fogo, o Museu Nacional já recebeu uma oferta milionária do Banco Mundial para reforma e modernização de sua estrutura. Essa história só veio à tona porque o dono dela diz estar revoltado com o descaso que culminou na destruição de 90% do acervo da instituição no incêndio do último domingo (2), que está sob apuração da Polícia Federal.
Israel Klabin, 91, ex-presidente do grupo Klabin (papel e celulose), foi quem conseguiu o cheque de US$ 80 milhões do Banco Mundial para financiar a reforma do museu em meados dos anos 1990. Na cotação atual, o valor seria o equivalente a R$ 332 milhões."
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil |
"Klabin disse à reportagem do Journal Brazil que chegou a trabalhar no pré-projeto que seria apresentado à instituição financeira para o recurso ser liberado. No entanto, o dinheiro nunca saiu do papel por um veto da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a responsável pela gestão da instituição museológica.
Segundo Klabin, o Banco Mundial impôs uma condição para autorizar o recurso: a UFRJ teria de entregar a administração do museu, que passaria a ser uma organização social.
Foto: Mauro Pimentel/AFP |
Na prática, o museu se tornaria uma associação privada sem fins lucrativos que presta serviços de interesse público. “Os professores e membros influentes da UFRJ foram contra”, disse o empresário."
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil |
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